terça-feira, 28 de agosto de 2012

VÍDEO - Palestra: O LÍDER QUE EVOLUIU: A NATUREZA DA LIDERANÇA E SUAS IMPLICAÇÕES EMPRESARIAIS


Bom dia, Internauta!

Estou escrevendo este post para informar que a filmagem da minha palestra realizada ontem (27/08/2012) no IPCMJ intitulada: "O Líder que Evoluiu: A Natureza da Liderança e suas Implicações Empresariais" já está disponível em meu canal do YouTube (TVCChannelNews).
Peço que você não deixe de conferir, e que ajude na divulgação desse material através de e-mails ou redes sociais.
Clique AQUI para assistir a palestra.
Muito obrigado!


Tenha um dia PLENO!

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Nota de Agradecimento


Boa noite, Internauta!


     Hoje tive uma ótima surpresa ao perceber que meu grande amigo Carlos Sherman (um intelectual, um artista e um humanista) publicou em seu blog  (ProÉtica) a crítica que escrevi no final de semana, mas que eu havia compartilhado apenas no facebook. Realmente, estou muito contente com e sou muito grato pelo apoio dele. Convido você a clicar AQUI para acessar minha crítica pontual às formações em Psicologia oferecidas no Brasil. Peço desculpas aos que considerarem que foi demasiadamente ácido em minhas colocações, mas quando se trata da precariedade do ensino científico da psicologia eu dispenso a ponderação.

Tenha um dia PLENO!

Crítica às pseudo-psicoterapias!


Boa tarde, Internauta!


     Hoje participei de um evento na Universidade onde debati brevemente com um profissional da psicologia que, quando questionado por mim quanto à existência de evidências que atestassem a eficácia de uma dada abordagem terapêutica, justificou que não há como testar experimentalmente a linha terapêutica que ele defendia, por ela ser muito “holística” e “subjetiva”. Em virtude disso, estou divulgando mais uma vez um texto que escrevi no início do ano, onde exprimo minha crítica veemente contra qualquer tipo de linha psicoterápica que não possua embasamento científico. Este texto foi publicado originalmente em meu outro blog “Psique & Pseudo” que, temporariamente, se encontra inoperante. Leia meu texto, na íntegra, logo abaixo!

Tenham um dia PLENO!


A Crise das "Psicoterapias" e a briga entre os Conselhos Federais
Por Thales Vianna Coutinho

     No dia 08 de Fevereiro de 2012, logo após a aprovação do Projeto de Lei 7703/2006 conhecido como “Ato Médico” pela “Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado”, o atual presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM) Roberto d’Avila deu uma entrevista onde lançou a seguinte frase, quando lhe foi perguntado com relação ao papel do psicólogo no tratamento dos pacientes com transtornos mentais: “Como tratarão neuroses, esquizofrenia? Só com papo e conversa? De jeito nenhum. Essas doenças são causadas por deficiências bioquímicas, e os pacientes precisam de medicamentos”. Quase que imediatamente essa colocação ganhou a internet – principalmente os sites que abordam as questões relacionadas ao comportamento – e a partir de então vem recebendo dezenas de críticas. No dia 23 de Fevereiro, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) publicou em seu website oficial uma “Nota de Repúdio” à colocação de d’Avila, que finalizou com: “A Psicologia repudia essa fala pois tem certeza que não só os psicólogos, mas os próprios médicos não concordam com uma posição retrógrada e limitada como esta”.
     Eu sou psicólogo, e procuro sempre participar de discussões e debates – seja pessoalmente, seja mediado pelo computador – e nessas discussões pude perceber que foram muitas as críticas ofensivas ao presidente do CFM; porém muitos poucos profissionais tentaram compreender o subtexto da colocação dele. Para além de julgar se ele está certo ou errado é necessário – e urgente – buscar compreender a razão pela qual um Presidente de um Conselho Federal de Medicina, nutre essa visão com relação aos profissionais da psicologia. Atacá-lo com “paus e pedras” não vai “exorcizar” essa crença disfuncional com relação à função da psicoterapia. É preciso entender o argumento dele, e tentar desconstruí-lo com base em evidências, para assim conscientizar a população em geral (acadêmica ou não) de que a psicologia clínica não é “só papo e conversa”. Mas é quando chegamos nesse ponto que nos deparamos com um grande problema!
     No início dos anos 1990, o Dr. David Sackett da McMaster University (Canadá) fundou um movimento conhecido como “Medicina Baseada em Evidências” e coordenou uma equipe de pesquisadores responsáveis por varrer a literatura médica e descartar práticas que não estejam baseadas em evidências científicas, ou seja, que não derivavam de estudos com métodos controlados que produziram conclusões estatisticamente significativas capazes de embasá-las. Com isso, ele invalidou muitas das práticas médicas consideradas “eficazes”, mas que na realidade possuiam um efeito igual – ou pior – que o mero acaso. Aos poucos, esse paradigma de “ciência baseada em evidência” começou a se manifestar em outras áreas do conhecimento, não só da saúde, mas também administração, direito, educação, etc. Em meados dos anos 2000, essa visão chegou à psicologia (tanto clínica, quanto educacional, organizacional, jurídica, etc). A partir de então, várias foram as publicações na área e, uma das questões mais visadas até hoje se refere a estudar a eficácia da psicoterapia.
     Para esses estudos, geralmente – mas não sempre – se analisam as duas modalidades mais utilizadas: a “Terapia Cognitivo-Comportamenal” e a “Terapia Psicodinâmica”, e geralmente se opta por um método relativamente simples de pesquisa, que consiste em avaliar o paciente antes e após o tratamento, para verificar se ele teve êxito. Por exemplo, uma população de pacientes com diagnóstico de Depressão Maior. Suponha que essa população tenha um total de 200 indivíduos. Todos eles são avaliados antes do tratamento, utilizando o mesmo questionário padronizado, para evitar ao máximo qualquer diferenciação. Na sequência, metade deles (100 indivíduos) iniciam a Terapia Cognitivo-Comportamenal e a outra metade inicia a Terapia Psicodinâmica. Todos os profissionais envolvidos sabem que o foco da terapia é a depressão. Depois de um dado número de sessões, todas essas pessoas são novamente avaliadas (através do mesmo questionário aplicado no início) e então se faz um cálculo simples: [Resultado Final – Resultado Inicial]. Se o resultado é positivo, isso significa que a psicoterapia a qual ele foi submetido pode ter tido algum efeito. Então, chega o momento de realizar outros testes estatísticos para poder considerar se aquele resultado positivo se deve mesmo à terapia, ou é fruto do acaso. Por fim, comparam-se esses resultados e gera-se uma conclusão, que depois será publicada numa revista científica, criticada pelos seus pares e replicada em outros lugares do mundo com o objetivo de constatar se o resultado procede ou não.
     Mas afinal, depois de todo esse processo, o que se descobriu sobre a psicoterapia? Existem dezenas de evidências demonstrando que a “Terapia Cognitivo-Comportamenal” é muito eficaz para uma série de transtornos mentais (depressão, fobia social, transtorno de estresse pós-traumático, transtorno obsessivo-compulsivo, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, anorexia, esquizofrenia, etc), seja em combinação com medicação, seja sem medicação. A Terapia Psicodinâmica apresenta algumas evidências, mas ainda são muito poucas e há inclusive trabalhos mostrando que ela não é eficaz. E quanto às outras abordagens? A resposta é “não apresentam nada”, ou “quase nada” (um ou outro artigo isolado, sem replicação nenhuma).
     Evidentemente que nenhuma ciência é perfeita. É possível que daqui a algum tempo surja uma nova modalidade terapêutica que apresente evidências significativamente fortes para desbancar a Terapia Cognitivo-Comportamenal! Nesse caso, os verdadeiros psicólogos terão que abrir mão de tudo o que pensavam saber sobre a dinâmica clínica do paciente, e começar a se dedicar a essa nova abordagem. Toda ciência funciona assim, e a psicologia não poderia ser diferente. Como já dizia Thomas Kuhn, o conhecimento científico evolui quando um paradigma vigente entra em crise e é substituído por outro, que se mantém superior até que outro paradigma ainda melhor o substitua, e assim sucessivamente ad infinitum. Claro, nem sempre esse processo de substituição é simples. Às vezes é tão complicado e doloroso como um “parto seco”, mas, nesse caso, já está mais do que na hora da criança nascer!
     A triste verdade é que uma grande porcentagem de psicólogos(as) no Brasil não está acostumada a raciocinar com base em evidências. Muitos defendem sua atuação (seja na clínica, na escola, na empresa, etc) sustentando-se “no que alguém disse que deve ser feito”, e esse “alguém” geralmente é um sujeito que viveu na primeira metade do século passado e não realizou (seja por falta de interesse, seja por falta de recursos tecnológicos) nenhum estudo controlado para fundamentar sua teoria. E devido a essa cultura quase que religiosa (em que não se preocupa em provar nada, apenas se segue as palavras de um ou mais “profetas”), os profissionais que aderem a essas teorias continuam errando ao não testar empiricamente sua abordagem, e reproduzindo uma prática não científica. O detalhe é que a psicologia é uma ciência, e esses profissionais pseudocientíficos não abrem mão do título de “psicólogo(a)”. Além disso, é bem provável que aqui jaza a razão para a fala do presidente do CFM que gerou tanto reboliço. Afinal, até que se prove o contrário, muitas abordagens de psicologia clínica (nem todas, é claro) são sim um “bate papo”, onde o profissional está teoricamente confuso e o cliente está realmente perdido, e ludibriado, pois acreditou ter confiado seus conflitos às mãos de um profissional cientificamente respaldado.

Referências:

O famoso ato médico - Projeto de Lei 7703/2006. Disponível em: http://direitodomedico.blogspot.com/2008/03/o-famoso-ato-mdico-projeto-de-lei.html
Atuação de profissionais da saúde é ampliada em votação no Senado. Disponível em: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,atuacao-de-profissionais-da-saude-e-ampliada-em-votacao-no-senado,833205,0.htm
Nota de Repúdio à fala do Presidente do CFM. Disponível em: http://www.pol.org.br/pol/cms/pol/noticias/noticia_120223_001.html
LEAHY, R. Cognitive-Behavioral Therapy: Proven Effectiveness. Disponivel em: http://www.psychologytoday.com/blog/anxiety-files/201111/cognitive-behavioral-therapy-proven-effectiveness
TOLIN, D.F. Is cognitive-behavioral therapy more effective than other therapies? meta-analytic review. Clinical Psychology Review, 2010.

domingo, 19 de agosto de 2012

TEXTO: O Caos de Gotham City e Nossa Natureza Social


O CAOS DE GOTHAM CITY E NOSSA NATUREZA SOCIAL
Por Thales Vianna Coutinho

    De vez em quando Hollywood nos surpreende com o lançamento de um filme de super-herói que não se resume a um “007” vestindo malha colorida. E apesar de não ser necessariamente profundo, esse tipo raro de filme introduz algumas temáticas interessantes que podem ser “fisgadas” com o objetivo de promover uma reflexão sobre a natureza humana. Evidentemente há filmes muito mais complexos a serem discutidos, porém, acredito que usando como ilustração uma obra que – devido ao enorme apelo popular – é conhecida por quase todos, a reflexão fica mais interessante, logo, eficiente.
    No filme “Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge”, o vilão da história (Bane) é um terrorista que acaba por isolar Gotham City do resto do mundo, prender todos os policiais no subterrâneo e libertar os presidiários. A partir de então, ao invés de a sociedade se auto-organizar e manter a ordem, na ausência de policiamento a cidade entra em estado de calamidade.
     Mas por que isso acontece? Por que a sociedade se parte quanto não há vigilância?
   Uma pesquisa publicada em 2006 na prestigiosa revista “Science” desenvolveu um método bastante interessante e simples para comprovar as vantagens da punição na sociedade, o que ajuda a responder a esta pergunta.
    O método utilizado foi um jogo coletivo que funcionava da seguinte maneira: cada sujeito recebia uma quantia “X” de dinheiro, e a cada rodada precisava escolher quanto daquele dinheiro seria depositado em um fundo comum do grupo. Essa escolha variava de 0 até “X” (total recebido). No fim da rodada, aquele dinheiro depositado no fundo comum era repartido igualmente entre todos os sujeitos, não importando quanto cada um tinha doado. Mas havia outra variável no jogo: o tipo de regra (que representa a política social). Uma das “sociedades” jogava com a regra da liberdade total e ausência de punição, ou seja, cada um contribuía com o quanto quisesse – mesmo se fosse com nada – e embolsava a fração do grupo no final; enquanto que no outro modelo de sociedade a regra era diferente, havia punição para quem contribuísse com um valor muito abaixo da média.
     O que a pesquisa descobriu foi que, apesar de no início haver uma preferência pela sociedade livre da punição, após poucas rodadas quase todos os participantes haviam migrado para o modelo de sociedade que punia os egoístas. Isso mostra que a medida repressiva promove a cooperação entre as pessoas, e quando essas medidas não estão presentes, manifestamos mais frequentemente comportamentos egoístas.
     Mas, fora do laboratório, há alguma evidência que aponte a necessidade das medidas repressoras para que o caos social seja evitado? Sim. O eminente psicólogo Steven Pinker, em seu livro “Tábula Rasa” (2004) relata o evento decisivo que pôs fim aos seus ideais anarquistas. Trata-se do episódio que aconteceu em Montreal na manhã do dia 17 de Outubro de 1969, quando a polícia entrou em greve. No fim daquele único dia, 6 bancos haviam sido assaltados, 100 lojas haviam sido saqueadas, 12 incêndios foram provocados, e mais de 3 milhões de dólares em prejuízos haviam sido registrados, até que foi necessário chamar o Exército para “colocar ordem no pedaço”.
   Evidentemente, alguns têm maior propensão que outros a desafiar normas estabelecidas. Porém, as investigações científicas e os fatos históricos nos fazem crer que, diante de uma situação semelhante à retratada no filme (mesmo sem a parte de libertação dos criminosos), a sociedade viraria um caos. Por isso é necessário frisar a importância e zelar pela qualidade e permanência do policiamento nas cidades.
     Longe de ser uma defesa à repressão – afinal, a liberdade é um direito de todos – o objetivo foi demonstrar alguns dados que nos façam repudiar com consciência frases do tipo “A Polícia é uma instituição desnecessária” e reconhecer – ao invés de negar – nossa natureza social oportunista.


REFERÊNCIAS:
GURERK, O. et al. The competitive advantage of sanctioning institutions. Science, nº 312, 2006.
PINKER, S. Tábula Rasa. Companhia das Letras: Rio de Janeiro, 2004.

TEXTO: Piriguetes Não Sentem Frio?



PIRIGUETES NÃO SENTEM FRIO?
Por Thales Vianna Coutinho

Estou escrevendo esse texto movido pela conversa que tive com uma conhecida de mais idade que recentemente foi assistir a um show numa casa noturna bastante frequentada pelos joinvillenses, e ficou impressionada ao ver muitas jovens trajando shorts e/ou vestidos extremamente curtos, apesar da temperatura ambiente estar pouco acima dos 10°C. No meio do desabafo indignado ela acabou por reproduzir a famosa piada, cada vez mais frequente na internet, que diz algo do tipo: “Só tem duas criaturas na Terra que não sentem frio, os pinguins e as piriguetes” (para aqueles não familiarizados com o termo, “piriguete” é um substantivo que, em contextos populares, representa mulheres cuja preferência é pela variedade de relacionamentos).
Meu objetivo aqui é discutir – ainda que sucintamente – as bases científicas desse comportamento, e assim poder reduzir o preconceito que existe com relação ao tema.
Antes de tudo é importante esclarecer que, diferentemente da forma como muitos gostam de pensar, nem todos desejam um único amor para a vida toda. A psicologia já identificou a existência de duas estratégias com o objetivo de selecionar parceiros(as). Existe a “Estratégia Restrita”, em que a pessoa está em busca de um grande amor para a vida toda; e a “Estratégia Irrestrita”, em que a pessoa não está interessada em manter um único relacionamento, mas sim variar de parceiro(a) constantemente. Uma estratégia não é melhor, nem pior que a outra, ambas tem vantagens e desvantagens características. O conceito de “piriguete” nos permite concluir que se trata de uma mulher com preferência pela estratégia irrestrita, afinal, a busca pela variedade de relacionamentos (característica das piriguetes) é justamente o que define esta estratégia.
Contudo, para iniciar um relacionamento qualquer é preciso primeiro chamar a atenção da outra pessoa. E as mulheres fazem isso, principalmente, reduzindo o volume de roupa utilizada. Ao descobrir sua pele, as mulheres atraem os olhares masculinos. Foi isso que minha amiga viu naquele dia na danceteria: mulheres (chamadas de piriguetes) usando roupas extremamente curtas com o objetivo de atrair uma maior quantidade de homens.
Mas o que há na danceteria, que parece reunir todas as piriguetes da cidade? Existem evidências demonstrando que os clubes noturnos são ambientes mais propícios para aqueles adeptos da estratégia irrestrita, a grande maioria das pessoas que estão dentro das boates estão justamente buscando essa variedade de parceiros(as). Logo, é perfeitamente natural que as tais piriguetes busquem com frequência este tipo de ambiente que favorece sua estratégia.
Isso nos leva a concluir que, diferente das piadas da internet, as piriguetes sentem frio sim ao dançar com vestido curto numa noite de inverno, porém, “sentir frio” é o preço que elas pagam por estar adotando uma estratégia que há curto prazo irá permitir que ela alcance a felicidade desejada. O fato é que todos nós pagamos o preço pelas atitudes que tomamos, por isso é mais sábio respeitar ao invés de debochar do preço que o outro aceitou pagar por aquilo que ele decidiu. E o respeito vem com o conhecimento, conforme já dizia o grande Anton Chekhov: “A Humanidade só poderá crescer, quando compreender como exatamente é!”.

REFERENCIAS:
1.      COUTINHO, T. A Princesa & O Cafajeste: A Psicologia do Amor. Palestra, 2012. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=YPqiBl3G8Kg&feature=context-cha
2.      DURANTE, K. et al. Changes in women's choice of dress across the ovulatory cycle: naturalistic and laboratory task-based evidence. Personality and Social Psychology Bulletin, vol. 34, 2008.
3.      HENDRIE, C. et al. Evidence to suggest that nightclubs function as human sexual display grounds. Behaviour, vol. 146, 2009.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

VÍDEO - Palestra: LIE TO ME ONLINE - COMO DETECTAR MENTIRAS ATRAVÉS DA INTERNET


Boa tarde, Internauta!


     Estou escrevendo este post para divulgar o vídeo da palestra que realizei no dia 02/04/2011, no auditório da Universidade da Região de Joinville - UNIVILLE. Eu upei apenas a segunda parte, que é quando falo sobre as mentiras no meio virtual propriamente ditas e como detectá-las, pois na primeira parte eu havia falado sobre mentiras em geral, mas AQUI já tem o vídeo de uma palestra mais recente e melhor gravada onde falei sobre isso.
    Peço desculpas pela baixa qualidade de som e imagem, porém, trata-se de um tema inédito e extremamente atual (o estudo científico das mentiras online começou em 2005/2006) e eu não sei se será possível realizar uma nova versão dela. Por isso, disponibilizei na internet assim mesmo, para que os interessados possam conferir.
        Clique AQUI para assistir ao vídeo da palestra, que tem duração total de 33 minutos.


Tenha um dia PLENO!




quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Conto: "BAALANDER"


Bom dia, Internauta!


     Estou escrevendo este post para divulgar um conto do gênero humor nonsense que escrevi há alguns anos intitulado: "Baalander".
     Clique AQUI para fazer o download do texto (em formato .PDF).
     

Tenha um dia PLENO!

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Divulgação da minha palestra: "O LÍDER QUE EVOLUIU"



Boa tarde, Internauta!

     Estou escrevendo este post para divulgar minha palestra sobre as evidências da Psicologia Evolucionista e Neurociência Social acerca da Liderança. Logo abaixo disponibilizo as informações gerais da palestra. Conto com sua presença, e também com seu apoio na divulgação deste evento. Muito obrigado!


Título da Palestra: "O Líder que Evoluiu: A Natureza da Liderança e seus reflexos no Cotidiano Empresarial".
Palestrante: Thales Vianna Coutinho
Thales Vianna Coutinho é natural de Niterói/RJ, Psicólogo (CRP12/10175) formado pela Universidade da Região de Joinvillle – Univille, e Personal & Professional Coach formado pela Sociedade Brasileira de Coaching (da qual é membro). Atua como palestrante, consultor e treinador de empresas, coach presencial e virtual (e-coaching), professor no Instituto de Parapsicologia e Ciências Mentais de Joinville – IPCMJ e divulgador científico, tendo publicados artigos em jornais, revistas, além da manutenção do blog e de um canal no youtube voltados ao esclarecimento público da ciência psicológica.

Introdução:
A figura do líder é componente fundamental para a manutenção de qualquer grupo ou empresa. Porém, na maioria das vezes, “liderança” ainda continua sendo um tema tratado com pouco ou nenhum embasamento científico. Pessoas escrevem livros e discursam sobre o tema, geralmente se baseando unicamente em sua própria experiência profissional. Os relatos de experiência (ou, “case”) são importantes, porém sua aplicabilidade a uma realidade diferente pode não funcionar, afinal, aquelas “instruções” fornecidas pelo autor não foram validadas e experimentadas em diferentes contextos para saber se de fato geram resultados, ou foi tudo fruto de um feliz acaso.
Tendo como base a filosofia do Gerenciamento Baseado em Evidência – que consiste justamente em se manifestar sobre temas organizacionais respaldado por evidências científicas confiáveis – irei apresentar alguns resultados de importantes pesquisas científicas na área da Psicologia Social, da Psicologia Evolucionista e da Neurociência com o objetivo de contribuir para uma sólida compreensão da liderança fazendo valer a frase do famoso dramaturgo Anton Chekhov “A Humanidade só poderá crescer quando descobrir como exatamente é!”, ou seja, quando a liderança for compreendida à luz das evidências científicas recentes será possível melhorá-la e com isso melhorar o desempenho do grupo ou empresa.

Informações Relevantes:
Data: 27/08/2012 (segunda-feira)
Horário: 19h:15min (duração aproximada: 60 minutos)
Local: Instituto de Parapsicologia e Ciências Mentais de Joinville – IPCMJ. Rua Otto Boehm, nº 972 – Bairro Glória, Joinville/SC.
Telefone do IPCMJ: (47) 3433-6666
Público-Alvo: Empresários, Psicólogos, Parapsicólogos, Administradores de Empresas e demais interessados pelo tema.
Investimento: 1Kg de Alimento não-perecível.

Grupo no Facebook


Boa tarde, Internauta!

     Estou escrevendo este post para divulgar um grupo de facebook que eu criei intitulado: "Evidence-Based World" (Mundo Baseado em Evidências). Um grupo tem como objetivo divulgar informações científicas de todas as áreas, para melhorar a qualidade de vida e aumentar o nível de conhecimento de todos os membros.
     Por isso, convido você a participar deste grupo, contribuir com ele e receber as contribuições dos demais.
     Clique AQUI para acessar o site do grupo.

Tenha um dia PLENO! =)

domingo, 5 de agosto de 2012

Meus Textos Publicados


Bom dia, Internauta!

     Estou escrevendo este post para divulgar os textos que publiquei em outros locais, tempos atrás.

"O Cérebro nas Nuvens" = texto publicado no blog da Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento no dia 31/05/2009. Nele abordei - sucintamente - as bases biológicas do sono e dos sonhos. Clique AQUI para ler o texto.

"Tabagismos Gestacional como fator de risco para o TDAH" = texto publicado no blog da Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento no dia 31/05/2009 em referência ao "Dia Internacional da luta contra o Tabagismo". Nele apresentei algumas evidências que acusam a culpa do tabagismo na geração de alguns casos do Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade. Clique AQUI para ler o texto.

"Leitura Neurobiológica da 'Frequencia de Vontade de Fazer Sexo' do Estudo da Vida Sexual do Brasileiro" = texto publicado no blog da Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento no dia 31/05/2009. Nele analisei à luz da neurociência, um dos gráficos gerados pela pesquisa da Dra Carmita Abdo. Clique AQUI para ler o texto.

"O que faz o ciúme?: explicações evolucionistas e neurobiológicas para este fenômeno" = texto publicado no blog da Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento no dia 31/05/2009. Nele procurei explicar as bases biológicas do comportamento ciumento, e as implicações disso para fazer uma avaliação crítica acerca da análise feita pela mídia nos casos de crimes passionais. Clique AQUI para ler o texto.

"O Riso e o Cérebro" = texto publicado na versão Online do jornal "A Notícia" no dia 27/11/2009. Nele abordei algumas das bases biológicas do riso. Clique AQUI para ler o texto.

"A Síndrome de Amoque veio para ficar?" = texto publicado na versão impressa do jornal "A Notícia" no dia 17/04/2011. Nele fiz uma análise sobre o caso do Atirador de Realengo. Clique AQUI para parte 1, e  AQUI para parte 2.

"Culpar ou não Culpar os Jogos Violentos?" = texto publicado na versão online do jornal "O Globo" no dia 10/05/2011. Nele apresentei algumas evidências que desconstroem o "mito psicológico" acerca da relação direta e causal entre jogos violentos e conduta violenta. Uma versão em inglês desse texto foi analisada e corrigida pelo professor Christopher Ferguson, da Texas A&M University, antes da publicação. Clique AQUI para ler o texto. Caso se interesse, você pode clicar AQUI para ler a versão mais estendida (afinal, ele precisou ser resumido para obedecer aos critérios de publicação do jornal).

"A Natureza do Ciúme: do Zelo ao Crime Passional" = texto publicado na versão Online do jornal "A Notícia" no dia 21/02/2012. Nele analisei a natureza do comportamento ciumento, desde sua manifestação normal à destrutiva, usando como exemplo o caso do julgamento de Lindemberg Alves. Clique AQUI para ler o texto.

Tenha um dia PLENO! =)