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O texto a seguir foi publicado na edição impressa de hoje do Jornal Notícias do Dia (Joinville).
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A PSICOLOGIA DO DESAPONTAMENTO
Há quem diga que mesmo
dos eventos ruins é possível extrair alguma lição valorosa para nossas vidas.
Por exemplo, a derrota do Brasil nas semifinais desencadeou uma série de
sentimentos negativos nos torcedores, como o desapontamento. Mas, esse
desconforto acaba conscientizando as pessoas sobre a importância de aprender a
lidar com isso.
Todos nós já nos
desapontamos alguma vez no passado, e – inevitavelmente – nos desapontaremos
novamente no futuro, pois este é um sentimento que faz parte da nossa natureza
psicológica.
Porém, precisamos
entender que ele é desencadeado pelo descompasso entre a expectativa e a
realidade. Por exemplo, no caso do jogo do Brasil, muitos nutriam a esperança
de que venceríamos. Entretanto, perdemos. E, para piorar ainda mais a situação,
foi uma derrota de 7 a 1. Ou seja, além do resultado ter sido o contrário ao
que esperávamos, ele foi pior que o mais pessimista dos palpites.
Uma forma de reduzirmos
o desapontamento é evitando nutrir uma esperança desproporcional em algo ou
alguém. Claro que ser esperançoso é bom, mas em muitos momentos da vida a
humildade evita sofrimentos futuros. Por exemplo, haja vista que a intensidade
do desapontamento é proporcional à diferença entre a expectativa e a realidade,
aqueles que pensavam que o Brasil venceria a Alemanha com facilidade,
provavelmente ficaram muito mais desapontados com o resultado, que aqueles que
reconheciam o grau de dificuldade do jogo, e apostavam num placar mais pareado
e humilde. Isso significa que ser confiante é muito bom, mas o excesso de
confiança pode aumentar bastante o risco do desapontamento no futuro.
Porém, não é somente
quem é desapontado que precisa aprender a lidar com a situação. Quem desaponta
também precisa! Isso porque este é um sentimento que sinaliza ao outro o erro
cometido, despertando nele a culpa, e o desejo pela reparação.
Por isso, é preciso
refletir sobre os próprios atos, ter hombridade para reconhecer quando desapontou
alguém, reconhecer a responsabilidade e tentar reparar a situação de alguma
forma. Caso contrário, o relacionamento começará a se desfazer.
No caso da seleção, o
técnico Felipão assumiu a culpa pelo resultado. Entretanto, na disputa pelo
terceiro lugar, voltou a falhar. Inclusive, este sentimento de desapontamento
ficou evidente entre os próprios jogadores que, em determinado momento do jogo,
ignoraram-no e recorreram aos colegas do banco, em busca de dicas. No fim das
contas, ele está assumindo o erro, mas se esquivando da reparação, e essa não é
uma boa estratégia para lidar com o desapontamento.
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