quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

VÍDEO: Diferenças de Gênero no Salário. Por quê?

Bom dia, Internauta!


    Estou escrevendo esse post para divulgar meu novo vídeo, onde procuro explicar com base nas evidências da psicologia, a razão pela qual homens e mulheres recebem salários diferentes. Comento sobre isso em função de ter sido divulgado na última quarta-feira o resultado do CENSO-2010 em que foi demonstrada essa realidade também no Brasil.
     O vídeo pode ser assistido logo abaixo.



     Solicito que, após assisti-lo, avalie, comente, se inscreva no meu canal (TVCChannelNews) e ajude na divulgação, copiando o link em sua rede social preferida. Desde já, agradeço.

     Essas informações haviam sido utilizadas inicialmente para uma palestra que realizei no dia 12/08/2012 no "Corredor da Empregabilidade", da Universidade da Região de Joinville - UNIVILLE, a convite da professora Inez Robert. A palestra recebeu o título de "Diferenças de Gênero no Mercado de Trabalho: o ponto de vista da psicologia evolucionista", e abordava, além da diferença salarial, outras questões relacionadas a essa questão. Porém, naquele tempo eu ainda não filmava minhas palestras, então só há mesmo registro em fotos, que seguem abaixo.

Apresentando a Palestra

Foram convidados os alunos de Psicologia, de Administração e de Educação Física

Tenha um dia PLENO!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

HANGOUT: "Monstros" que a Sociedade Cria

Bom dia, Internauta!


     Estou escrevendo este post para divulgar o hangout que tive o privilégio de participar hoje, organizado pelo e disponibilizado no canal de FoxxSalema, sobre os "Monstros que a Sociedade Cria". Nele discutimos sobre a influência da biologia e do ambiente sobre comportamentos violentos, indo desde o caso recente do rapaz que matou 26 pessoas em Connecticut (que, muito provavelmente sofria de "Síndrome de Amoque"), até os serial killers e outros tipos de psicopatas. Também comentamos sobre o Bullying e o Preconceito, e sobre como evitá-lo/desestimulá-lo.
   Acredito que tenha ficado um hangout bem diversificado, e que apresentou diferentes perspectivas acerca de o que faz alguém ser um "Monstro".
      O hangout completo (200 minutos) pode ser conferido logo abaixo.



Tenha um dia PLENO!

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Crítica (vídeo e escrita) à Crítica contra Elizabeth Monteiro e à Rede Globo

Cena do filme "Mary & Max" (2010) que conta a história de um indivíduo adulto com "Síndrome de Asperger"


Boa noite, Internauta!


     Estou escrevendo esse post com dois objetivos.
    No último domingo (18/12/2012), a psicóloga Elizabeth Monteiro participou do quadro "Divã do Faustão" no programa "Domingão do Faustão" da Rede Globo de Televisão. E, ao comentar sobre o caso do rapaz que atirou e matou 27 pessoas na semana passada, em Connecticut/EUA, traçou um perfil ao vivo, classificando-o como tendo traços de "Síndrome de Asperger" e "Psicopatia" (Transtorno de Personalidade Anti-Social).
     Essa fala da psicóloga gerou indignação na blogueira Andrea Bonoli, responsável pelo blog "Lagarta Vira Pupa: o diário de uma mãe e seu garotinho autista" que escreve uma "carta de repúdio" à postura da psicóloga, e terminava exigindo retratação pública por parte da emissora. Você pode conferir essa carta clicando AQUI. Essa carta deu origem a uma petição online, que já conta com mais de 5 mil assinaturas. Você pode conferir a petição clicando AQUI.
     Deixo claro que não assisti ao vídeo da psicóloga, porque não o encontrei disponível na internet. Porém, se ela fez tais colocações, está no mínimo BASTANTE equivocada. Contudo, a carta também está errada em muitos pontos, e por isso escrevi uma crítica por escrito e coloquei como comentário no próprio blog da Andrea (além de tê-la divulgado em outros espaços na internet). Porém, para minha surpresa, nessa manhã descobri que meu comentário foi excluído.
     Logo, meu primeiro objetivo com esse post é divulgar a crítica que fiz por escrito. Segue:

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Olá!

Alguns aspectos da carta estão equivocados:

"2. Os portadores da Síndrome de Asperger não são considerados, “às vezes, inteligentes” como crê a profissional. A inteligência acima da média é, ao contrário, um dos fatores determinantes para que o indivíduo seja classificado como Asperger"
Não, não é. Basta ver os critérios diagnósticos do Manual Estatístico e Diagnóstico dos Transtornos Mentais (DSM-IV) e você vai ver que "inteligência" não faz parte do diagnóstico. Então, sim, a psicóloga está certa ao dizer que "ser inteligente" não é um sinal necessário da Síndrome de Asperger.

Outro trecho:
"4. A psicóloga Elizabeth Monteiro confunde, em seu discurso, psicopatas – pessoas incapazes de sentir empatia – e autistas. Estes últimos, apesar de muito sensíveis, possuem dificuldade com a expressão dos sentimentos, e não com os sentimentos em si."
A ausência de empatia é um sinal determinante do autismo, que tem sim uma dificuldade extrema na expressão E NA compreensão das emoções alheias. Os psicopatas também tem isso, só que as coisas são diferentes. No caso do autismo, o erro está na "teoria da mente", que é a base cognitiva para o compartilhamento das emoções com outras pessoas (empatia). Já no caso dos psicopatas, eles possuem uma "teoria da mente" privilegiada, porém, não conseguem compartilhar emoções com outras pessoas, ou seja, o erro deles está restringido à empatia em si. Então, apesar de a psicóloga ter errado na explicação dessa diferença, o que ela disse (em essência) está correto.

Eu acho importante criticá-la no sentido de "por que ela começou a falar sobre Asperger ou Psicopatia", sendo que o indivíduo não apresentava sinais de nenhuma dessas doenças mentais (e ainda hoje me manifestarei melhor a respeito disso, defendendo aquilo que pude concluir que aconteceu com o indivíduo em questão).
Mas, gente, essas críticas precisam ser feitas de forma bem estruturada. Senão, fica apenas um discurso ideológico que não tem o mesmo crédito (e nem deve ter) da ciência.
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     Meu segundo objetivo é divulgar um vídeo que realizei, esclarecendo melhor essa questão.
     Este vídeo (22 minutos) está disponível em meu canal do youtube "TVCChannelNews" e pode ser conferido clicando AQUI. Solicito que você assista, avalie, comente, ajude na divulgação e se inscreva no canal e nesse blog, para que possa receber as atualizações futuras, inclusive a do texto que escreverei muito em breve acerca da "Síndrome de Amoque".

Tenha um dia PLENO!
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Fonte da Imagem: http://vod.img.estaticos.tv.br/static/uploaded/imagens/cb5ee3d884cf46faa5ed18b5c4d7bd58.jpeg 

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

TEXTO: A Educação é (e deve ser) Laica!


A Educação é (e deve ser) Laica!
Thales Vianna Coutinho
Psicólogo - CRP12/10175
Personal & Professional Coach
thales.coutinho@hotmail.com


     Chega o mês de Dezembro e começam todos os tipos de comemorações referentes ao Natal. Lojas e estabelecimentos privados enfeitam o ambiente com luzes e presépios representando o nascimento de Jesus. Porém, há um problema quando instituições públicas incentivam e desenvolvem esse culto à mitologia judaico-cristã, enquanto que festividades de outras religiões são totalmente desprezadas.
     O problema é ainda maior quando esse ferimento à laicidade do Estado abre dentro das escolas. Durante esse período, muitas escolas públicas utilizam o tempo destinado à educação, para ensaiar e apresentar dramatizações sobre a história do nascimento de Jesus Cristo. Quando critico essa prática, não me refiro ao tempo em si gasto nessas apresentações (que não duram mais do que trinta minutos) e reconheço que esse tempo investido em qualquer disciplina não resultaria numa diferença significativa na formação de ninguém. O que critico é o princípio da coisa. Ou melhor, o ferimento ao princípio da laicidade da educação.
     A educação é e deve ser laica! Isso significa que ela não pode priorizar nenhuma religião em detrimento da outra. Mesmo a disciplina de “Ensino Religioso” (ainda presente em algumas escolas) não deve ser uma “catequese”, mas sim uma apresentação aos alunos sobre as principais religiões existentes na realidade brasileira, e isso inclui – para além do catolicismo – as religiões africanas, orientais, nativas, etc. Afinal, o Brasil possui uma variedade muito grande de credos, alguns deles totalmente diferentes um do outro.
     Isso significa que é inadmissível o fato de hoje em dia ainda haver essa preferência discrepante pela crença católica, principalmente em instituições públicas de ensino (que – lembrando – são financiadas com verbas públicas, geradas a partir do pagamento de impostos feitos por cada um de nós, independente da nossa convicção religiosa). Isso é um crime – e um desrespeito – cometido contra pessoas que creem em outras religiões, ou mesmo aos que não creem em nenhuma.
     Deixo claro que somos livres para expressar nossas crenças, porém, já existem espaços específicos para isso: em templos, nas igrejas, ou na própria casa. Nada, absolutamente nada justifica que práticas como essa continuem a existir nas escolas.
     É necessário haver uma vigilância e uma punição aos diretores que autorizem esse tipo de prática discriminatória e inconstitucional. Afinal, “fim de ano” não é sinônimo de “fim da laicidade do Estado”.


Fonte da Imagem: http://www.direitoaeducacao.org.br/wp-content/uploads/2012/04/estado_laico.jpg 

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

HANGOUT: Diversidade Sexual

Bom dia, Internauta!


    Fui convidado para participar de um Hangout sobre "Diversidade Sexual", organizado pelo Sérgio Mendes e por Fox Salema. Participaram desse hangout, desde o pessoal de sempre: André; Sérgio Mendes, Merlim das Trevas e Maestro Bogs e Fox Salema, até vlogers como Guilherme Tomishyo e Pirulla,. Também participou o casal Sophie e Andrew.
   Qual a origem da homossexualidade? Existe "cura gay"? Por que há preconceito? O que é a assexualidade? O que é a transexualidade? ... Essas e outras questões foram discutidas nesse hangout, cujo vídeo completo você pode assistir logo abaixo. Esse vídeo ficou hospedado no canal de Fox Salema.



Tenha um dia PLENO!

HANGOUT: Humor Negro e Politicamente Incorreto

Boa noite, Internauta


     Estimulado por recentes polêmicas acerca da censura à comédia em geral, conversei com o Sérgio Mendes, que concordou em realizar um hangout abordando essa questão. Além do Sérgio, participaram também do hangout outras pessoas: Maestro Bogs, Merlim das Trevas, Julio Cordeiro (que quase não conseguiu falar devido a problemas técnicos), Foxx Salema, André (do GovernoFoderal) e outros que entraram em momentos específicos.
     Afinal, é certo censurar a piada? A piada depende da ofensa? Como diferenciar uma piada de uma ofensa pessoal?... Essas e outras questões foram discutidas nesse vídeo.
     O vídeo completo do hangout (que foi hospedado no canal do Sérgio) pode ser assistido logo abaixo.



     Caso tenha interesse em assistir a uma palestra que realizei, falando sobre a Psicologia do Humor e da Comédia, ela pode ser assistida clicando AQUI.


Tenha um dia PLENO!

terça-feira, 27 de novembro de 2012

VÍDEO - Palestra: "ERA UMA VEZ... O HOMO SAPIENS"


Bom dia, Internauta!


     Estou escrevendo este post para informar que a filmagem completa da minha palestra intitulada: "Era uma vez... o Homo sapiens: a natureza da contação de histórias e da literatura", realizada no dia 26/11/2012 no IPCMJ já está disponível no meu canal de youtube.
       Nela, meu objetivo foi explicar: qual a origem e a função da contação de histórias?, por que algumas histórias são consideradas universais?; e por que a literatura é importante para o desenvolvimento de nossas habilidades sociais?
     Peço que assista ao vídeo, avalie-o de acordo com sua percepção, pergunte o que achar necessário, inscreva-se no canal TVCChannelNews e ajude na divulgação desse conteúdo.
      Clique AQUI para assistir ao vídeo.
    Essa foi a última palestra que realizarei nesse ano de 2012, no IPCMJ. Por isso, quero agradecer imensamente ao Instituto, por ter apoiado cada uma das palestras e em nenhum momento ter colocado qualquer tipo de impecílio. São todas pessoas maravilhosas, e às quais sou muito grato.


Tenha um dia PLENO!

domingo, 25 de novembro de 2012

ENTREVISTA: Psicologia do Amor (e outros temas), com o Sapoia e convidados.

Boa tarde, Internauta!


     Estou escrevendo este post para divulgar o hangout da minha entrevista concedida no dia 23/11/2012 ao canal do Sapoia, onde respondi a questões sobre a Psicologia do Amor e outros temas pertinentes, ao longo das 4 horas de vídeo. Outras pessoas também participaram com perguntas e comentários ao vivo.
     Houve alguns elementos das perguntas e termos empregados na construção das mesmas (que conferiram um ar de certa vulgaridade ao tratar sobre a sexualidade), que discordei, mas apesar disso acredito que valeu pela experiência, e agradeço muito ao Sapoia pelo convite.
      Assista à entrevista, clicando no vídeo logo abaixo:




Tenha um dia PLENO!

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Divulgação da minha Palestra


Boa noite, Internauta!


     Estou escrevendo este post para divulgar minha próxima palestra (a última do ano de 2012). Se você mora em Joinville/SC, não deixe de conferir.

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Título da Palestra: “Era uma vez... o Homo sapiens: a Natureza da Contação de História e da Literatura

Palestrante: Thales Vianna Coutinho
Psicólogo (CRP12/10175) formado pela Universidade da Região de Joinville — Univille, e Personal & Professional Coach formado pela Sociedade Brasileira de Coaching (da qual faz parte). Diretor de Conhecimento da Sociedade Racionalista, Professor do Instituto de Parapsicologia de Joinville, Consultor, Palestrante e também Treinador de Equipes Empresariais e de Instituições de Ensino.

Introdução:

     Aristóteles escreveu: “A poesia é mais filosófica e de maior importância do que a história, pois suas afirmações dizem respeito ao universal, enquanto a história lida com o singular”, porém, apenas a partir da década de 1990, psicólogos e demais cientistas do comportamento começaram a estudar cientificamente a razão e o impacto das histórias e da literatura.
     Ao longo desses últimos 20 anos, um grande investimento vem sendo feito nessa nova linha de pesquisa, que busca estudar a literatura à luz de paradigmas como o da neurociência, da ciência cognitiva e da psicologia evolucionista. Esses estudos revelaram muitos aspectos curiosos, e mesmo úteis para a sociedade (como a importância da nossa capacidade de “teoria da mente” para compreender as histórias, e o efeito estimulante que as histórias exercem na nossa memória de trabalho, e capacidade empática).
     Por que contamos histórias? Por que gostamos de ouvi-las? Por que nos identificamos com alguns personagens fictícios? Por que algumas histórias se transformam em Best-sellers? Por que é importante presentear com um livro neste Natal? As respostas para essas e muitas outras perguntas você vai ter nessa palestra, que traz as evidências científicas mais recentes, traduzidas para uma linguagem compreensível por todos.

Data e Horário: 26/11/2012 (segunda-feira) às 19h:30min.

Local da Palestra: Instituto de Parapsicologia e Ciências Mentais de Joinville = Rua Otto Boehm, n° 972 - Bairro Glória, Joinville/SC

Telefone para Contato: (47) 3422-6666 (não é necessário confirmar presença com antecedência)

Ingresso: 1Kg de Alimento
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Quem quiser conhecer um pouco melhor sobre o tema, antes da palestra, assista a esse pequeno (mas explicativo) vídeo sobre o livro de Jonathan Gottschall, "The Storytelling Animal" ("O Animal Contador de Histórias", sem tradução para o português).


domingo, 18 de novembro de 2012

ENTREVISTA: Psicologia e Natureza Humana


Boa noite, Internauta


     Acabo de ser entrevistado pelo Sérgio Mendes e outros convidados, num hangout sobre Psicologia e Natureza Humana. O vídeo da divulgação desse hangout pode ser conferido logo abaixo.



   Nessa entrevista eu respondi sobre: a questão da "Psicologia Baseada em Evidência", a crítica à Psicanálise, os impedimentos políticos/ideológicos ao crescimento da Psicologia Evolucionista e Neurociência Social no Brasil, a questão da Violência e das Parafilias. Além de outras perguntas sobre temas mais específicos.
      O vídeo do hangout completo (134 minutos), você pode conferir logo abaixo.


     Fiquei muito contente com o convite, e espero ter respondido às questões de forma satisfatória. Porém, se você tiver alguma dúvida, não hesite em perguntar aqui no blog, que eu respondo tão logo seja possível.
      Contudo, ao assistir novamente alguns aspectos da entrevista, percebi que talvez tenha cometido o erro de negligenciar os aspectos ambientais e culturais, durante a resposta às perguntas. Por isso, realizei um vídeo reparando esse erro, que você pode conferir clicando AQUI.
      Não deixe de se inscrever no canal de todos os participantes, pois são todos bem interessantes.
      

Tenha um dia PLENO!

sábado, 17 de novembro de 2012

HANGOUT & PALESTRA (online): Anarcocapitalismo

Bom dia, Internauta


     No último domingo (11/11/2012), por sugestão de Marcos de Freitas, Sérgio Mendes me convidou para fazer parte de um debate via hangout, acerca do "Anarcocapitalismo". Fiquei incumbido de falar sobre a ilógica do modelo anarcocapitalista à luz da psicologia evolucionista. Foi minha primeira participação num hangout. Estava um pouco apreensivo na minha primeira fala (ver em: 0:31), porém acredito que melhorei meu desempenho nas seguintes (1:48, 2:53, 2:59). Quero agradecer ao Sérgio Mendes pela oportunidade (inscreva-se no canal dele, vale a pena: sergioxmendes) e informar que o vídeo completo deste hangout pode ser assistido logo abaixo:

DISSECANDO O ANARCOCAPITALISMO:



     Além disso, meu objetivo aqui é divulgar o vídeo sobre o qual comentei durante o hangout, que já está pronto e disponível em meu canal TVCChannelNews. Este vídeo, intitulado "Anarcocapitalismo: Uma Crítica com base na Natureza Humana" procura apresentar e descrever melhor algumas evidências que suportem minha defesa de que a visão anarcocapitalista é incongruente à natureza humana.
   O vídeo apresenta alguns erros técnicos, pois estou começando a aprender a mexer no "Start Screen Capturer". Estou ciente de que isso explica, mas não justifica os erros (sobre os quais comento na descrição do vídeo, no próprio YOUTUBE), mas farei todo o possível para que eles não se repitam nos próximos videos, que serão postados em breve no meu canal.
     Clique AQUI para assistir ao vídeo. Não esqueça de avaliá-lo, comentá-lo, ajudar a divulgá-lo, e, também, se inscreva no canal.


Tenha um dia PLENO!

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

VÍDEO - Palestra: CYBERLOVE: O AMOR NOS TEMPOS DA INTERNET



Bom dia, Internauta


     Estou escrevendo este post para divulgar a filmagem completa de minha mais nova palestra, intitulada: "Cyberlove: O Amor nos tempos da Internet", realizada no dia 12/11/2012 às 19h no IPCMJ.
     Resolvi experimentar um novo estilo de elaborar a apresentação, por isso, é provável que você considere esta palestra mais descontraída e despreocupada, em relação às anteriores.
     Uma forte tempestade iniciou 40 minutos antes de a palestra terminar, o que pode ter contribuído para que houvesse um público bem reduzido. Porém, apesar disso, a experiência foi bem interessante e espero que você curta essa palestra, comente e ajude na divulgação.
      Clique AQUI para assistir ao vídeo completo.


Tenha um dia PLENO!

sábado, 13 de outubro de 2012

Carta ao Internauta

Boa tarde,


     Fiquei algumas semanas sem postar nenhum novo conteúdo neste blog, mas algo me fez voltar a escrever aqui. Ao longo do ano, o grupo "Fronteiras do Conhecimento" proporcionou aos brasileiros a chance de conferir ao vivo grandes palestras de grandes intelectuais do mundo todo. Neste ano, meu destaque foi para a presença do cético Michael Shermer e do filósofo da ciência Michel Onfray.
     Infelizmente as conferências foram realizadas em São Paulo e, em virtude de outros compromissos não pude comparecer. Porém, felizmente, este mundo da internet nos permite formar vínculos saudáveis de amizade com pessoas que seriam nossas desconhecidas, de outro modo. Uma das amizades de que tenho mais orgulho é a que construí com Carlos Sherman, já citado em posts anteriores nesse mesmo blog. Como intelectual e como paulistano, Sherman consegue gozar de todas as melhores atrações desta capital não-oficial do Brasil. Assim, por intermédio dele, eu consigo ficar sabendo sobre o desenvolvimento desses eventos culturais e científicos.
     Com relação à palestra de Michael Shermer, não houve nada de extraordinário e que chamasse a atenção, além da qualidade de seus argumentos, porém, uma coisa diferente aconteceu na palestra dessa semana, em que o Brasil recebeu o grande filósofo da ciência francês e crítico ferrenho da psicanálise, Michel Onfray.
     Eu posso dizer que já sabia que algo vergonhoso aconteceria, pois num país em que a psicologia e a psiquiatria (e mesmo as artes) ainda são regidas pelos pressupostos falhos de Freud e seus "discípulos", muito provavelmente haveria algum psicanalista na sala e que ia esbanjar "pulsão de morte". Mas, o que de fato fiquei sabendo por intermédio desse meu amigo superou todas as minhas expectativas catastróficas (quase todas, porque cheguei a pensar - por breves momentos, confesso - que os psicanalistas mais extremos explodiriam o salão, matando todo mundo, inclusive o Onfray).

Michel Onfray
     Abaixo coloco para você a resenha na íntegra, que meu amigo me escreveu e intitulou gentilmente de "Carta a Thales". Confiram o texto, publicado no blog dele "ProÉtica", e depois minhas considerações sobre esse acontecimento deprimente.
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Prezado amigo [Thales], boa noite... Na última quarta - 10 de Outubro - tive o privilégio de assistir - ao lado de minha esposa e de uma de minhas filhas, enquanto o nosso cachorrinho aguardava no hotel -, ao vivo e à cores, em viva voz, ao impagável Michel Onfray; um dos maiores pensadores e intelectuais de nosso tempo... 

Gostaria de dividir com você a força dos argumentos deste momento, mas o tema que me trás à sua página é o 'vexame da corporação psicanalista', uma vergonhosa e covarde reação a Onfray... Aos punhados, grupos de freudianos xiitas se levantavam, em meio à palestra, sem respeito pelo palestrante, e menos ainda com a platéia - daqueles que teimavam em escutar seus argumentos... Gritavam, vaiavam e diziam 'como vocês permitem isso?'... Um show de péssima ou nenhuma educação, despreparo e CRENDICE... Mas o que seria ISSO? ISSO o quê? Um livre pensador demonstrando o que concluiu após extensa e profunda análise de evidências, provas e fatos??? Sim, vamos e devemos permitir que vozes livres e bem embasadas expressem a verdade... Doa a quem doer, e doa no bolso de quem doer... 

Pude agradecer pessoalmente a Onfray, meu amigo, e dizer em pobre francês: l'arrivée de la cavalerie... Obrigado Onfray, exalto a sua integridade intelectual... O mundo é movido por homens como você... Sobre Freud, devo dizer que foi exumado e teve o seu diploma caçado... Mas isso na realidade já faz algum tempo... Sobre a Psicanálise, trata-se de uma espécie de Alquimia, que cedeu lugar à Química - ou Bioquímica da Neurociência e da Genética... A Química não é pois a evolução da Alquimia, é a sua superação cabal... Não existem vestígios da Alquimia na Química, assim como - analogamente - não existem vestígios da Psicanálise na Neurociência Cognitiva... Sobre deus, Nietzsche e outros fizeram um bom trabalho selando a morte de tal conceito, e exorcizando os seus fantasmas... Sobre os estelionatários que lucram com a fé em deuses, freuds, jungs, xamãs, espíritos, OVNIs, etc, recomendo a aplicação severa das leis em vigor, ou internação imediata... Estelionato é crime... Brincar com a esperança das pessoas deveria ser inafiançável... Triste destino... 

Aos amigos de Fronteiras do Pensamento, o meu mais profundo respeito... Um evento sem igual em Terras Brasilis... Vocês também fazem parte da cavalaria... Palestrantes ilustres - por mérito -, organização primorosa, execução impecável... Estarei com vocês em 2013... Todos os aspectos do evento, de A a Z, merecem a minha nota máxima...

Carlos Sherman

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     Ao longo desse ano, investi incisivamente numa luta para mostrar às pessoas que a Psicologia é uma ciência, e como tal, se norteia com base em evidências, e essas evidências são resultados de pesquisas científicas com um método controlado, analisadas estatisticamente, e publicados em revistas com grande fator de impacto, para serem apreciados e replicados por outros grupos, com o objetivo de fortificar ou destruir aqueles achados, e assim consolidar uma posição diante de alguma coisa.
      Por isso me envolvi na realização de palestras sobre temas mais variados, ricas em referências, e tomando o cuidado para mostrar os próprios resultados dos artigos (copiando e colando os gráficos, tabelas e esquemas originais dos artigos nos slides). Meu objetivo era demonstrar às pessoas em geral que aquilo que eu estava dizendo tinha sido de fato analisado e comprovado por investigações sérias. Com isso, pensei, conseguiria aos poucos mudar a mentalidade das pessoas e fazê-las enxergar a ciência do comportamento como uma ciência real.
      Além disso, paralelamente, eu ia tratando da "Psicologia Baseada em Evidências", com textos e comentários destinados aos psicólogos e psiquiatras, demonstrando, primeiramente, que - em contextos clínicos - apenas a Terapia Cognitivo-Comportamental e a Neuropsicologia apresentam evidências de validade, enquanto que todas as outras abordagens - INCLUSIVE A PSICANÁLISE - não possuem nenhuma investigação que respeite o método de constatação científica da efetividade de uma prática clínica. Ou seja, se não for "Terapia Cognitivo-Comportamental" ou "Neuropsicologia", o trabalho não surte efeito algum (exceto para os profissionais, que embolsam o dinheiro dos clientes... e eles não cobram barato!).
      E qual foi o resultado parcial desses 10 meses de luta? Desgaste e inimizades. Minhas palestras acabaram não dando certo. Um público cada vez menor de pessoas, e poucos acessos aos vídeos publicados em meu canal do youtube.
     Na outra investida, de meus "colegas" de profissão, ao invés de me questionarem sobre diferentes pontos para que eu pudesse esclarecer melhor minha crítica, me atacaram severamente, desmoralizando, difamando, em suma, desrespeitando a mim (e mesmo às pessoas próximas a mim). Poucos foram aqueles que ficaram do lado da ciência, e ainda menor foi o número de pessoas que declarou aos demais que ficaria do lado das evidências (isso porque muitos me agradeciam pela frente, e me desmoralizavam pelas costas).
    Leia AQUI o texto mais importante que escrevi sobre essa questão da ausência de evidências para muitas práticas de psicologia clínica.
      Mas esse não é um texto sobre mim. É um texto sobre o evento vexaminoso que meu amigo relatou. Escrevi o que escrevi só para mostrar que entendo um pouco do que deve ter passado pela cabeça de Onfray quando percebeu a confusão. É horrível. Uma sensação que mistura injustiça, raiva e pena. Isso porque você se sente injustiçado por estar contribuindo para o crescimento de uma área do conhecimento, enquanto que os outros te tratam a base de paus e pedras. Raiva, porque aqueles que te atacam não estão ferindo apenas a você, mas a todos os demais que recorrem aos seus "serviços" falsos. Pena, porque ai você vê a fragilidade intelectual de muitos seres humanos e a baixíssima capacidade de resiliência de alguns, no sentido de rever toda sua concepção e mudá-la diante do paradigma atual.
       Nesse momento, eu gosto de ler o trecho em que Richard Dawkins descreve o curioso caso que aconteceu quando ele ainda era um estudante de graduação na Universidade de Oxford. Segue abaixo o trecho, disponível no livro "Deus: Um Delírio" (2007).

Richard Dawkins

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Isso acontece. Já contei a história de um integrante respeitado do Departamento de Zoologia de Oxford, quando eu fazia a graduação. Por anos, ele tinha acreditado apaixonadamente, e ensinado, que o Complexo de Golgi (uma estrutura microscópica no interior da célula) não existia: era uma fabricação, uma ilusão. Era costume do departamento ouvir, toda tarde de segunda-feira, uma palestra de um convidado sobre alguma pesquisa. Uma segunda-feira, o visitante foi o biólogo celular americano que apresentou evidências convincentes de que o Complexo de Golgi realmente existia. No fim da palestra, o senhor de Oxford foi até a frente da sala, apertou a mão do americano e disse, apaixonadamente: "Caro companheiro, gostaria de agradecer-lhe. Eu estava errado por todos esses quinze anos." Aplaudimos até ficar com as mãos vermelhas. Nenhum fundamentalista jamais diria isso. Na prática, nem todos os cientistas diriam. Mas todos os cientistas pelo menos declaram que é o ideal. (p. 364)
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      É isso que está acontecendo. A psicologia no Brasil está sendo dominada por fundamentalistas (psicanalistas, sócio-históricos...), e essas pessoas não são humildes ao ponto de reconhecer que estão erradas e se adaptarem, ou pode ser que sejam, de fato, cognitivamente incapazes de realizar esse processo de mudança. Em resposta: atacam Onfray, xingam o Thales, e agridem qualquer outro que se manifestar com base em evidências, para destronar todas essas formas de pseudopsicologias.
      Falha-lhes a lógica até no momento de defender o próprio ponto de vista. Pois recorrem sempre à falácia Ad hominem, atacando a pessoa ao invés das ideias da pessoa. Como se o fato de você xingar e desmoralizar alguém, fizesse com que os argumentos dela deixassem de ser verdadeiros. No fundo, esta é uma estratégia infantil de tentar moldar o mundo ao próprio desejo, ao invés de se adaptar a ele.
      Mas ai vai um recado para esse povo fundamentalista. Assim como Onfray, eu também não vou desistir.  Dedicarei-me cada vez mais para tornar minhas palestras chamativas e prazerosas (sem perder a veia científica), e continuarei escrevendo textos, fazendo comentários, participando de discussões e realizando vídeos, sempre com o objetivo de mostrar à população que a Psicologia não é brincadeira, mas sim séria, digna, e bela!


Com cumprimentos,
Thales Vianna Coutinho


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Referências das Imagens:
Fronteiras: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhinNVXAqkJhTFU8wtFAeEW9G3DTOrMj_u8u9hMXnrhmfr9LH_mnkvpNi5dksxSlH_fUvi-d_4edn_J2sGoT1r5W7BQHJR-mLa05Ptu1PZl0I-v-3hbTmC5Nn5dm8eGc_UURjjrP6eJ0tI/s1600/fronteiras.jpg 
Michel Onfray: http://v001o.popscreen.com/eGVjbWdwMTI=_o_michel-onfray-un-romantisme-intrpide-festival-de-nohant.jpg 
Freud: http://www.ralphmag.org/GL/freud-harlow761x797.gif 
Richard Dawkins: http://www.humanism.org.uk/_uploads/imgpool/richard-dawkins.jpg 

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

TEXTO: "Foi bom pra você?"



"FOI BOM PRA VOCÊ?"
Thales Vianna Coutinho

     Hoje (06/09) é o “Dia do Sexo”. É perfeitamente normal que você não soubesse disso. Eu também não sabia, até ser bombardeado por dezenas de “tirinhas” no facebook, comentando sobre o “grande dia”. Pelo que pude perceber através de uma rápida pesquisa no Google, essa não é uma data oficial, porém, ainda assim, ela tem o poder de despertar ainda mais o interesse das pessoas pelo sexo, estimulando a publicação de conteúdos dos mais variados, desde a sexóloga que explica como achar o “ponto G”, até as sugestões dos adereços mais recentes para um ato sexual diferente.
     Diante disso, quis escrever este texto com o objetivo de fugir um pouco da moda e discutir sobre um tema muito importante, mas que – devido ao fato de só recentemente ter ganhado notoriedade científica – é muito pouco difundido para o público em geral. Pode-se dizer que o tema desse texto é “o comportamento pós-coito”. O que um espera que o outro faça depois do sexo? Por quê? O que este comportamento significa? Essas são as três questões que pretendo responder, com base nas investigações conduzidas por Daniel Kruger (University of Michigan) e Susan Hughes (Albright College).
     O que muitos desconhecem é que o fator mais importante para manter o relacionamento saudável não é o sexo propriamente dito. Aliás, o ato sexual em si é a parte menos importante para promover o vínculo entre o casal (apesar de ser relevante). O que a ciência está revelando como sendo realmente importante é aquilo que acontece antes (os rituais preliminares), e depois da transa (o período pós-coito).
     Período Pós-Coito, como o próprio nome diz, é aquele momento em que os casais se desgrudam e ficam olhando para o teto, pensando naqueles últimos 10 segundos de êxtase. É esse período que Hollywood retratou tantas vezes como aquele em que o homem acende um cigarro, olha para a moça e pergunta “Foi bom pra você?”.
     O que se descobriu é que o comportamento apresentado neste período pós-coito informa o grau de comprometimento da pessoa com a relação em si, e é nesse ponto que a história complica...
     Para compreender o porquê da complicação é preciso considerar que, diante das evidências atuais, sabemos da existência de duas estratégias, adotadas por ambos os sexos, com o objetivo de selecionar os melhores parceiros. Uma delas é chamada de “Estratégia Restrita”, pois aqueles que a adotam restringem seu interesse sexual a um único indivíduo por vez. Essas são pessoas que valorizam muito o vínculo afetivo e o romance nas relações. Como alternativa tem-se a “Estratégia Irrestrita” na qual o indivíduo manifesta interesse pela pluralidade de relações, trocando de parceiros com muita frequência e às vezes se relacionando com mais de um paralelamente ou mesmo simultaneamente. Estas pessoas não valorizam muito o vínculo afetivo, e focam no aspecto mais luxuriante do amor. Nenhuma dessas estratégias é melhor, nem pior que a outra. Ambas tem características positivas, e negativas, e tanto homens quanto mulheres podem adotar uma ou outra estratégia. Porém, a ciência já descobriu duas coisas interessantes sobre isso: 1) Algumas pessoas tem a tendência natural a escolher uma dessas estratégias e adotá-la ao longo de toda sua vida; 2) Em média, as mulheres tem a tendência a preferir a “estratégia restrita”, enquanto que os homens tendem a adotar a “estratégia irrestrita”. Para maiores informações sobre esse ponto, você pode assistir a minha palestra intitulada “A Princesa & O Cafajeste: a Psicologia do Amor” (link disponível nas referências).
     Diante disso, pode-se esperar que as mulheres apresentassem uma maior tendência a desejar que seus parceiros manifestem comportamentos que indiquem compromisso e desejo de formar vínculo. E é justamente isso o que acontece quando, por exemplo, os pesquisadores solicitam que tanto homens e mulheres avaliem numa escala de 1 a 5, qual a importância que eles dão para os seguintes comportamentos apresentados pelos(as) seus/suas parceiros(as) após o sexo: 1) Iniciar Conversa Íntima; 2) Beijar; 3) Dizer que te ama; 4) Fazer Carinho; 5) Falar sobre a Relação. A média da avaliação de todas essas características é superior nas mulheres, em comparação aos homens. Ou seja, de fato, elas valorizam significativamente mais esses comportamentos pós-coito que sinalizam o comprometimento.
     Também já foi verificado que esse padrão não está apenas relacionado ao gênero, mas à estratégia adotada. Ou seja, homens que optam pela “estratégia restrita” (que preza pelo vínculo afetivo) irão valorizar mais esses comportamentos pós-coito, que mulheres que adotam a “estratégia irrestrita” (na qual o vínculo não é prioridade).
     Isso significa que neste “Dia do Sexo” você não deve apenas se preocupar em refletir com o objetivo de melhorar a performance sexual per se, mas sim compreender a importância que sua conduta pós-coito tem sobre o resultado final, que é aquilo que a outra pessoa pensará sobre você na manhã seguinte.

Referências:

1. COUTINHO, T. A Princesa & O Cafajeste: a Psicologia do Amor. Palestra, 2012. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=YPqiBl3G8Kg&feature=plcp 
2. HUGHES, S. KRUGER, D. Sex differences in post-coital behaviors in long and short-term mating: an evolutionary perspective. Journal of Sex Research, vol. 48, n° 5, 2011.
3. KRUGER, D. HUGHES, S. Variation in reproductive strategies influences post-coital experiences with partners. Journal of Social, Evolutionary, and Cultural Psychology. vol. 4, n° 4, 2010.
4. KRUGER, D. HUGHES, S. Tendencies to fall asleep first after sex are associated with greater partner desire for bonding and affection. Journal of Social, Evolutionary, and Cultural Psychology, vol. 5, n° 4, 2011.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

VÍDEO - Palestra: O LÍDER QUE EVOLUIU: A NATUREZA DA LIDERANÇA E SUAS IMPLICAÇÕES EMPRESARIAIS


Bom dia, Internauta!

Estou escrevendo este post para informar que a filmagem da minha palestra realizada ontem (27/08/2012) no IPCMJ intitulada: "O Líder que Evoluiu: A Natureza da Liderança e suas Implicações Empresariais" já está disponível em meu canal do YouTube (TVCChannelNews).
Peço que você não deixe de conferir, e que ajude na divulgação desse material através de e-mails ou redes sociais.
Clique AQUI para assistir a palestra.
Muito obrigado!


Tenha um dia PLENO!

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Nota de Agradecimento


Boa noite, Internauta!


     Hoje tive uma ótima surpresa ao perceber que meu grande amigo Carlos Sherman (um intelectual, um artista e um humanista) publicou em seu blog  (ProÉtica) a crítica que escrevi no final de semana, mas que eu havia compartilhado apenas no facebook. Realmente, estou muito contente com e sou muito grato pelo apoio dele. Convido você a clicar AQUI para acessar minha crítica pontual às formações em Psicologia oferecidas no Brasil. Peço desculpas aos que considerarem que foi demasiadamente ácido em minhas colocações, mas quando se trata da precariedade do ensino científico da psicologia eu dispenso a ponderação.

Tenha um dia PLENO!

Crítica às pseudo-psicoterapias!


Boa tarde, Internauta!


     Hoje participei de um evento na Universidade onde debati brevemente com um profissional da psicologia que, quando questionado por mim quanto à existência de evidências que atestassem a eficácia de uma dada abordagem terapêutica, justificou que não há como testar experimentalmente a linha terapêutica que ele defendia, por ela ser muito “holística” e “subjetiva”. Em virtude disso, estou divulgando mais uma vez um texto que escrevi no início do ano, onde exprimo minha crítica veemente contra qualquer tipo de linha psicoterápica que não possua embasamento científico. Este texto foi publicado originalmente em meu outro blog “Psique & Pseudo” que, temporariamente, se encontra inoperante. Leia meu texto, na íntegra, logo abaixo!

Tenham um dia PLENO!


A Crise das "Psicoterapias" e a briga entre os Conselhos Federais
Por Thales Vianna Coutinho

     No dia 08 de Fevereiro de 2012, logo após a aprovação do Projeto de Lei 7703/2006 conhecido como “Ato Médico” pela “Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado”, o atual presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM) Roberto d’Avila deu uma entrevista onde lançou a seguinte frase, quando lhe foi perguntado com relação ao papel do psicólogo no tratamento dos pacientes com transtornos mentais: “Como tratarão neuroses, esquizofrenia? Só com papo e conversa? De jeito nenhum. Essas doenças são causadas por deficiências bioquímicas, e os pacientes precisam de medicamentos”. Quase que imediatamente essa colocação ganhou a internet – principalmente os sites que abordam as questões relacionadas ao comportamento – e a partir de então vem recebendo dezenas de críticas. No dia 23 de Fevereiro, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) publicou em seu website oficial uma “Nota de Repúdio” à colocação de d’Avila, que finalizou com: “A Psicologia repudia essa fala pois tem certeza que não só os psicólogos, mas os próprios médicos não concordam com uma posição retrógrada e limitada como esta”.
     Eu sou psicólogo, e procuro sempre participar de discussões e debates – seja pessoalmente, seja mediado pelo computador – e nessas discussões pude perceber que foram muitas as críticas ofensivas ao presidente do CFM; porém muitos poucos profissionais tentaram compreender o subtexto da colocação dele. Para além de julgar se ele está certo ou errado é necessário – e urgente – buscar compreender a razão pela qual um Presidente de um Conselho Federal de Medicina, nutre essa visão com relação aos profissionais da psicologia. Atacá-lo com “paus e pedras” não vai “exorcizar” essa crença disfuncional com relação à função da psicoterapia. É preciso entender o argumento dele, e tentar desconstruí-lo com base em evidências, para assim conscientizar a população em geral (acadêmica ou não) de que a psicologia clínica não é “só papo e conversa”. Mas é quando chegamos nesse ponto que nos deparamos com um grande problema!
     No início dos anos 1990, o Dr. David Sackett da McMaster University (Canadá) fundou um movimento conhecido como “Medicina Baseada em Evidências” e coordenou uma equipe de pesquisadores responsáveis por varrer a literatura médica e descartar práticas que não estejam baseadas em evidências científicas, ou seja, que não derivavam de estudos com métodos controlados que produziram conclusões estatisticamente significativas capazes de embasá-las. Com isso, ele invalidou muitas das práticas médicas consideradas “eficazes”, mas que na realidade possuiam um efeito igual – ou pior – que o mero acaso. Aos poucos, esse paradigma de “ciência baseada em evidência” começou a se manifestar em outras áreas do conhecimento, não só da saúde, mas também administração, direito, educação, etc. Em meados dos anos 2000, essa visão chegou à psicologia (tanto clínica, quanto educacional, organizacional, jurídica, etc). A partir de então, várias foram as publicações na área e, uma das questões mais visadas até hoje se refere a estudar a eficácia da psicoterapia.
     Para esses estudos, geralmente – mas não sempre – se analisam as duas modalidades mais utilizadas: a “Terapia Cognitivo-Comportamenal” e a “Terapia Psicodinâmica”, e geralmente se opta por um método relativamente simples de pesquisa, que consiste em avaliar o paciente antes e após o tratamento, para verificar se ele teve êxito. Por exemplo, uma população de pacientes com diagnóstico de Depressão Maior. Suponha que essa população tenha um total de 200 indivíduos. Todos eles são avaliados antes do tratamento, utilizando o mesmo questionário padronizado, para evitar ao máximo qualquer diferenciação. Na sequência, metade deles (100 indivíduos) iniciam a Terapia Cognitivo-Comportamenal e a outra metade inicia a Terapia Psicodinâmica. Todos os profissionais envolvidos sabem que o foco da terapia é a depressão. Depois de um dado número de sessões, todas essas pessoas são novamente avaliadas (através do mesmo questionário aplicado no início) e então se faz um cálculo simples: [Resultado Final – Resultado Inicial]. Se o resultado é positivo, isso significa que a psicoterapia a qual ele foi submetido pode ter tido algum efeito. Então, chega o momento de realizar outros testes estatísticos para poder considerar se aquele resultado positivo se deve mesmo à terapia, ou é fruto do acaso. Por fim, comparam-se esses resultados e gera-se uma conclusão, que depois será publicada numa revista científica, criticada pelos seus pares e replicada em outros lugares do mundo com o objetivo de constatar se o resultado procede ou não.
     Mas afinal, depois de todo esse processo, o que se descobriu sobre a psicoterapia? Existem dezenas de evidências demonstrando que a “Terapia Cognitivo-Comportamenal” é muito eficaz para uma série de transtornos mentais (depressão, fobia social, transtorno de estresse pós-traumático, transtorno obsessivo-compulsivo, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, anorexia, esquizofrenia, etc), seja em combinação com medicação, seja sem medicação. A Terapia Psicodinâmica apresenta algumas evidências, mas ainda são muito poucas e há inclusive trabalhos mostrando que ela não é eficaz. E quanto às outras abordagens? A resposta é “não apresentam nada”, ou “quase nada” (um ou outro artigo isolado, sem replicação nenhuma).
     Evidentemente que nenhuma ciência é perfeita. É possível que daqui a algum tempo surja uma nova modalidade terapêutica que apresente evidências significativamente fortes para desbancar a Terapia Cognitivo-Comportamenal! Nesse caso, os verdadeiros psicólogos terão que abrir mão de tudo o que pensavam saber sobre a dinâmica clínica do paciente, e começar a se dedicar a essa nova abordagem. Toda ciência funciona assim, e a psicologia não poderia ser diferente. Como já dizia Thomas Kuhn, o conhecimento científico evolui quando um paradigma vigente entra em crise e é substituído por outro, que se mantém superior até que outro paradigma ainda melhor o substitua, e assim sucessivamente ad infinitum. Claro, nem sempre esse processo de substituição é simples. Às vezes é tão complicado e doloroso como um “parto seco”, mas, nesse caso, já está mais do que na hora da criança nascer!
     A triste verdade é que uma grande porcentagem de psicólogos(as) no Brasil não está acostumada a raciocinar com base em evidências. Muitos defendem sua atuação (seja na clínica, na escola, na empresa, etc) sustentando-se “no que alguém disse que deve ser feito”, e esse “alguém” geralmente é um sujeito que viveu na primeira metade do século passado e não realizou (seja por falta de interesse, seja por falta de recursos tecnológicos) nenhum estudo controlado para fundamentar sua teoria. E devido a essa cultura quase que religiosa (em que não se preocupa em provar nada, apenas se segue as palavras de um ou mais “profetas”), os profissionais que aderem a essas teorias continuam errando ao não testar empiricamente sua abordagem, e reproduzindo uma prática não científica. O detalhe é que a psicologia é uma ciência, e esses profissionais pseudocientíficos não abrem mão do título de “psicólogo(a)”. Além disso, é bem provável que aqui jaza a razão para a fala do presidente do CFM que gerou tanto reboliço. Afinal, até que se prove o contrário, muitas abordagens de psicologia clínica (nem todas, é claro) são sim um “bate papo”, onde o profissional está teoricamente confuso e o cliente está realmente perdido, e ludibriado, pois acreditou ter confiado seus conflitos às mãos de um profissional cientificamente respaldado.

Referências:

O famoso ato médico - Projeto de Lei 7703/2006. Disponível em: http://direitodomedico.blogspot.com/2008/03/o-famoso-ato-mdico-projeto-de-lei.html
Atuação de profissionais da saúde é ampliada em votação no Senado. Disponível em: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,atuacao-de-profissionais-da-saude-e-ampliada-em-votacao-no-senado,833205,0.htm
Nota de Repúdio à fala do Presidente do CFM. Disponível em: http://www.pol.org.br/pol/cms/pol/noticias/noticia_120223_001.html
LEAHY, R. Cognitive-Behavioral Therapy: Proven Effectiveness. Disponivel em: http://www.psychologytoday.com/blog/anxiety-files/201111/cognitive-behavioral-therapy-proven-effectiveness
TOLIN, D.F. Is cognitive-behavioral therapy more effective than other therapies? meta-analytic review. Clinical Psychology Review, 2010.

domingo, 19 de agosto de 2012

TEXTO: O Caos de Gotham City e Nossa Natureza Social


O CAOS DE GOTHAM CITY E NOSSA NATUREZA SOCIAL
Por Thales Vianna Coutinho

    De vez em quando Hollywood nos surpreende com o lançamento de um filme de super-herói que não se resume a um “007” vestindo malha colorida. E apesar de não ser necessariamente profundo, esse tipo raro de filme introduz algumas temáticas interessantes que podem ser “fisgadas” com o objetivo de promover uma reflexão sobre a natureza humana. Evidentemente há filmes muito mais complexos a serem discutidos, porém, acredito que usando como ilustração uma obra que – devido ao enorme apelo popular – é conhecida por quase todos, a reflexão fica mais interessante, logo, eficiente.
    No filme “Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge”, o vilão da história (Bane) é um terrorista que acaba por isolar Gotham City do resto do mundo, prender todos os policiais no subterrâneo e libertar os presidiários. A partir de então, ao invés de a sociedade se auto-organizar e manter a ordem, na ausência de policiamento a cidade entra em estado de calamidade.
     Mas por que isso acontece? Por que a sociedade se parte quanto não há vigilância?
   Uma pesquisa publicada em 2006 na prestigiosa revista “Science” desenvolveu um método bastante interessante e simples para comprovar as vantagens da punição na sociedade, o que ajuda a responder a esta pergunta.
    O método utilizado foi um jogo coletivo que funcionava da seguinte maneira: cada sujeito recebia uma quantia “X” de dinheiro, e a cada rodada precisava escolher quanto daquele dinheiro seria depositado em um fundo comum do grupo. Essa escolha variava de 0 até “X” (total recebido). No fim da rodada, aquele dinheiro depositado no fundo comum era repartido igualmente entre todos os sujeitos, não importando quanto cada um tinha doado. Mas havia outra variável no jogo: o tipo de regra (que representa a política social). Uma das “sociedades” jogava com a regra da liberdade total e ausência de punição, ou seja, cada um contribuía com o quanto quisesse – mesmo se fosse com nada – e embolsava a fração do grupo no final; enquanto que no outro modelo de sociedade a regra era diferente, havia punição para quem contribuísse com um valor muito abaixo da média.
     O que a pesquisa descobriu foi que, apesar de no início haver uma preferência pela sociedade livre da punição, após poucas rodadas quase todos os participantes haviam migrado para o modelo de sociedade que punia os egoístas. Isso mostra que a medida repressiva promove a cooperação entre as pessoas, e quando essas medidas não estão presentes, manifestamos mais frequentemente comportamentos egoístas.
     Mas, fora do laboratório, há alguma evidência que aponte a necessidade das medidas repressoras para que o caos social seja evitado? Sim. O eminente psicólogo Steven Pinker, em seu livro “Tábula Rasa” (2004) relata o evento decisivo que pôs fim aos seus ideais anarquistas. Trata-se do episódio que aconteceu em Montreal na manhã do dia 17 de Outubro de 1969, quando a polícia entrou em greve. No fim daquele único dia, 6 bancos haviam sido assaltados, 100 lojas haviam sido saqueadas, 12 incêndios foram provocados, e mais de 3 milhões de dólares em prejuízos haviam sido registrados, até que foi necessário chamar o Exército para “colocar ordem no pedaço”.
   Evidentemente, alguns têm maior propensão que outros a desafiar normas estabelecidas. Porém, as investigações científicas e os fatos históricos nos fazem crer que, diante de uma situação semelhante à retratada no filme (mesmo sem a parte de libertação dos criminosos), a sociedade viraria um caos. Por isso é necessário frisar a importância e zelar pela qualidade e permanência do policiamento nas cidades.
     Longe de ser uma defesa à repressão – afinal, a liberdade é um direito de todos – o objetivo foi demonstrar alguns dados que nos façam repudiar com consciência frases do tipo “A Polícia é uma instituição desnecessária” e reconhecer – ao invés de negar – nossa natureza social oportunista.


REFERÊNCIAS:
GURERK, O. et al. The competitive advantage of sanctioning institutions. Science, nº 312, 2006.
PINKER, S. Tábula Rasa. Companhia das Letras: Rio de Janeiro, 2004.

TEXTO: Piriguetes Não Sentem Frio?



PIRIGUETES NÃO SENTEM FRIO?
Por Thales Vianna Coutinho

Estou escrevendo esse texto movido pela conversa que tive com uma conhecida de mais idade que recentemente foi assistir a um show numa casa noturna bastante frequentada pelos joinvillenses, e ficou impressionada ao ver muitas jovens trajando shorts e/ou vestidos extremamente curtos, apesar da temperatura ambiente estar pouco acima dos 10°C. No meio do desabafo indignado ela acabou por reproduzir a famosa piada, cada vez mais frequente na internet, que diz algo do tipo: “Só tem duas criaturas na Terra que não sentem frio, os pinguins e as piriguetes” (para aqueles não familiarizados com o termo, “piriguete” é um substantivo que, em contextos populares, representa mulheres cuja preferência é pela variedade de relacionamentos).
Meu objetivo aqui é discutir – ainda que sucintamente – as bases científicas desse comportamento, e assim poder reduzir o preconceito que existe com relação ao tema.
Antes de tudo é importante esclarecer que, diferentemente da forma como muitos gostam de pensar, nem todos desejam um único amor para a vida toda. A psicologia já identificou a existência de duas estratégias com o objetivo de selecionar parceiros(as). Existe a “Estratégia Restrita”, em que a pessoa está em busca de um grande amor para a vida toda; e a “Estratégia Irrestrita”, em que a pessoa não está interessada em manter um único relacionamento, mas sim variar de parceiro(a) constantemente. Uma estratégia não é melhor, nem pior que a outra, ambas tem vantagens e desvantagens características. O conceito de “piriguete” nos permite concluir que se trata de uma mulher com preferência pela estratégia irrestrita, afinal, a busca pela variedade de relacionamentos (característica das piriguetes) é justamente o que define esta estratégia.
Contudo, para iniciar um relacionamento qualquer é preciso primeiro chamar a atenção da outra pessoa. E as mulheres fazem isso, principalmente, reduzindo o volume de roupa utilizada. Ao descobrir sua pele, as mulheres atraem os olhares masculinos. Foi isso que minha amiga viu naquele dia na danceteria: mulheres (chamadas de piriguetes) usando roupas extremamente curtas com o objetivo de atrair uma maior quantidade de homens.
Mas o que há na danceteria, que parece reunir todas as piriguetes da cidade? Existem evidências demonstrando que os clubes noturnos são ambientes mais propícios para aqueles adeptos da estratégia irrestrita, a grande maioria das pessoas que estão dentro das boates estão justamente buscando essa variedade de parceiros(as). Logo, é perfeitamente natural que as tais piriguetes busquem com frequência este tipo de ambiente que favorece sua estratégia.
Isso nos leva a concluir que, diferente das piadas da internet, as piriguetes sentem frio sim ao dançar com vestido curto numa noite de inverno, porém, “sentir frio” é o preço que elas pagam por estar adotando uma estratégia que há curto prazo irá permitir que ela alcance a felicidade desejada. O fato é que todos nós pagamos o preço pelas atitudes que tomamos, por isso é mais sábio respeitar ao invés de debochar do preço que o outro aceitou pagar por aquilo que ele decidiu. E o respeito vem com o conhecimento, conforme já dizia o grande Anton Chekhov: “A Humanidade só poderá crescer, quando compreender como exatamente é!”.

REFERENCIAS:
1.      COUTINHO, T. A Princesa & O Cafajeste: A Psicologia do Amor. Palestra, 2012. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=YPqiBl3G8Kg&feature=context-cha
2.      DURANTE, K. et al. Changes in women's choice of dress across the ovulatory cycle: naturalistic and laboratory task-based evidence. Personality and Social Psychology Bulletin, vol. 34, 2008.
3.      HENDRIE, C. et al. Evidence to suggest that nightclubs function as human sexual display grounds. Behaviour, vol. 146, 2009.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

VÍDEO - Palestra: LIE TO ME ONLINE - COMO DETECTAR MENTIRAS ATRAVÉS DA INTERNET


Boa tarde, Internauta!


     Estou escrevendo este post para divulgar o vídeo da palestra que realizei no dia 02/04/2011, no auditório da Universidade da Região de Joinville - UNIVILLE. Eu upei apenas a segunda parte, que é quando falo sobre as mentiras no meio virtual propriamente ditas e como detectá-las, pois na primeira parte eu havia falado sobre mentiras em geral, mas AQUI já tem o vídeo de uma palestra mais recente e melhor gravada onde falei sobre isso.
    Peço desculpas pela baixa qualidade de som e imagem, porém, trata-se de um tema inédito e extremamente atual (o estudo científico das mentiras online começou em 2005/2006) e eu não sei se será possível realizar uma nova versão dela. Por isso, disponibilizei na internet assim mesmo, para que os interessados possam conferir.
        Clique AQUI para assistir ao vídeo da palestra, que tem duração total de 33 minutos.


Tenha um dia PLENO!