Bom dia, Internauta!
Muito obrigado!
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Fonte das Imagens:
Mãe e filho = https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwrW-dhUt3uO4mvjmUgCGH6e-2nVPWN5EcZLE_-5ISmhLU7c4RdNG2e7Nr1E5L4Da-XbZLIZVRYbfn4xxmg8Uiv4vR8bOIZd_ZySl9OAdEJOh8OuQExifLhwV8mlCL0isxT98B1OMYcUI/s1600/amor+maternal+2.jpg
Oxitocina = http://www.madewithmolecules.com/blog/wp-content/uploads/2009/01/090120oxytocin.jpg
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Tenha um dia PLENO!
VOCÊ É UM(A) FILHO(A)
DA MÃE!
Thales Vianna
Coutinho
Psicólogo
(CRP12/10175)
Personal &
Professional Coach
Você
é um(a) filho(a) da mãe! Alguns interpretam isso como uma ofensa, e eu confesso
que até hoje nunca entendi o porquê. Afinal, esta frase resume muito bem a
razão pela qual existe um dos sentimentos mais incríveis: o amor maternal!
Pode
parecer óbvio para alguns, mas muitas pessoas nunca pararam para refletir sobre
a importância da “certeza” da descendência. Os homens, ao tornarem-se pais,
podem viver suas vidas acreditando que são realmente os pais da criança que
nasceu, porém é impossível ter certeza absoluta. Hoje sabemos que muitas
crianças tendem a se parecer fisicamente com o pai, na tentativa de evidenciar
que são seus filhos e assegurar o investimento parental, mas esse sistema não
funciona sempre. Provavelmente, isso explica porque há tantas famílias em que a
figura paterna é ausente, pois os homens – por natureza – serão eternamente
assombrados pela dúvida da paternidade (em maior, ou menor grau) e, diante da
dúvida, fica mais fácil para eles abandonarem os filhos.
Isso
não acontece com as mulheres. Desde sempre, a mãe tem certeza que é mãe! Ela sabe
que aquela criança saiu de dentro dela, e não da vizinha. E, logo nos primeiros
dias, já desenvolve mecanismos cognitivos específicos para identificar qual é
o(a) “seu/sua” filho(a), e assim diferenciá-lo(a) dos filhos de outras pessoas,
pelo som do choro, pelo cheiro e pela fisionomia. Em suma, as mulheres têm
CERTEZA que são mães daquela criança. E isso faz toda a diferença.
É
por causa desta certeza da maternidade, que o amor entre mãe e filho(a) é
incondicional. E isso é potencializado por um intrincado processo fisiológico
que só recentemente foi descoberto.
Ao
amamentar seu bebê, a mãe libera um hormônio chamado oxitocina, que tem a
função de contrair a glândula mamária para liberar o leite. Porém, essa oxitocina
também tem ação direta no sistema nervoso central, criando o vínculo de
confiança. Todos nós ativamos os circuitos neurais à base de oxitocina quando
começamos a confiar em alguém, porém, pode-se dizer que o bebê ativa
constantemente e durante um tempo significativo, o que faz com que este
circuito fique hiperestimulado e se crie entre mãe e filho uma conexão tão forte
que, na grande maioria das vezes, só um evento muito negativo pode apagar.
Por
isso, da próxima vez que alguém te chamar de “Filho(a) da Mãe”, não considere
isto uma ofensa, mas um motivo para se orgulhar. Porque é graças a esse fato
aparentemente óbvio, que você experimentou o sentimento mais complexo e
maravilhoso que existe: o amor de sua mãe.
FELIZ
DIA DAS MÃES!
Observação:
Nesta mesma data, no ano passado, fiz um vídeo abordando com muito mais
detalhes o amor maternal. Você pode conferi-lo logo abaixo.
Referências:
BARTELS,
A. ZEKI, S. The neural correlates of
maternal and romantic love. NeuroImage, vol. 21, 2004.
BEAUREGARD,
M. COURTEMANCHE, J. PAQUETTE, V. ST-PIERRE, É. The neural basis of unconditional love. Psychiatry Research:
Neuroimaging. vol. 172, issue 2, 2009.
DOI,
H. SHINOHARA, K. Event-related
potentials elicited in mothers by their own and unfamiliar infant's faces with
crying and smiling expression. Neuropsychologia, vol. 50, issue 7, 2012.
DOUGLAS,
A. Baby love? Oxytocin-dopamine
interaction in mother-infant bonding. Endocrinology, vol. 151, n° 5, 2010.
GORDON,
Ilanit. ZAGOORY-SHARON, Orna. LECKMAN, James. FELDMAN, Ruth. Oxytocin and the development of parenting
in humans. Biological Psychiatry, 2010.
STRATHEARN,
L. IYENGAR, U. FONAGY, P. KIM, S. Maternal
oxytocin response during mother-infant interaction: associations with adult
temperament. Hormones and Behavior, vol. 61, n° 3, 2012.
TRIVERS,
Robert. Parental investment and sexual
selection. In: CAMPBELL, B (Ed.). Sexual selection and the descent of man,
1871-1971 (pp. 136--179). Chicago, IL: Aldine, 1972.
Fonte das Imagens:
Mãe e filho = https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwrW-dhUt3uO4mvjmUgCGH6e-2nVPWN5EcZLE_-5ISmhLU7c4RdNG2e7Nr1E5L4Da-XbZLIZVRYbfn4xxmg8Uiv4vR8bOIZd_ZySl9OAdEJOh8OuQExifLhwV8mlCL0isxT98B1OMYcUI/s1600/amor+maternal+2.jpg
Oxitocina = http://www.madewithmolecules.com/blog/wp-content/uploads/2009/01/090120oxytocin.jpg
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