Bom dia, Internauta!
Muito obrigado!
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Tenha um dia PLENO!
Gostaria de
compartilhar uma experiência em particular que tive durante minha participação na
5ª edição do “Congresso Brasileiro de Cérebro, Comportamento e Emoções”, que
ocorreu em Gramado-RS, no ano de 2009. Eu estava na metade da graduação em
psicologia e este foi o primeiro congresso de grandes proporções que eu estava
participando. Tudo era novo e incrível! Porém, uma das mesas redondas que eu
mais estava aguardando era sobre a “neurociência do amor”, que aconteceria
justamente no dia 12/06 (dia dos namorados).
Isso porque, naquele
mesmo congresso, eu estava expondo um trabalho teórico que havia escrito, em
que analisei alguns dados do “Estudo da Vida Sexual do Brasileiro”,
desenvolvido pela Dra. Carmita Abdo, à luz da psicologia evolucionista. E, para
minha grata surpresa, uma das conferencistas daquela mesa redonda seria
justamente a Dra. Carmita. Todas as conferências dessa mesa – assim como as
demais que conferi – foram brilhantes e, ao final, enquanto todos se preparavam
para ir embora (foi o último evento do dia), resolvi que precisava conversar
com ela, ainda que só o suficiente para me apresentar, dizer que apreciava
muito seu trabalho e que estava expondo um banner baseado em sua pesquisa.
Mas essa não foi uma
tarefa fácil. Como relatei, tratava-se do meu primeiro grande congresso. Jamais
havia conversado pessoalmente com um(a) grande pesquisador(a). Eu era apenas um
quarto anista de psicologia, numa universidade catarinense! O que eu diria?
Quase podia sentir
minha amígdala esquerda se tornando cada vez mais ativa e o cortisol varrendo
minhas veias quando, finalmente, me aproximei e – trôpego – me apresentei e
disse que havia feito um trabalho baseado em sua pesquisa. Eu estava realmente
bastante ansioso, quando, nesse momento, ela sorriu pra mim. Um "Sorriso de
Duchenne", autêntico, compreensivo e simpático. Hoje entendo que, em resposta ao
seu sorriso, meu cérebro começou a produzir oxitocina, que imediatamente desempenhou
sua função ansiolítica, e eu fui ficando cada vez mais calmo, confortável, até
conseguir tomar a liberdade de – aproveitando aquele vínculo temporário (também
efeito da oxitocina) – pedir que ela autografasse para mim o exemplar do seu
livro: “Estudo da Vida Sexual do Brasileiro” e que registrássemos aquele breve encontro,
numa fotografia.
Ambas as coisas guardo
com muito carinho até hoje. Mas, mais que uma tinta no papel, ou a imagem numa
foto, a memória desse acontecimento tão permeado por emoções, com certeza,
ficou armazenada permanentemente em meu cérebro.
Dra. Carmita Abdo e eu, com a imagem do autógrafo |
Observação: Este meu relato foi escrito com o objetivo de participar de um concurso organizado pela página oficial do Congresso Brasileiro de Cérebro, Comportamento e Emoções. Mas acabei interrompendo minha participação pois não seria possível participar do congresso em função de outro compromisso que surgiu.
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Tenha um dia PLENO!
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