sábado, 4 de maio de 2013

TEXTO: "Love Never Dies"


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     O site "Portal Neurociências", é desenvolvido por universitários interessados na divulgação científica da neurociência. Recentemente, eles me convidaram para escrever periodicamente para o site, e no último dia 02 foi publicado meu primeiro texto, intitulado: "Love Never Dies", em que apresento as evidências da neurociência para explicar porque alguns relacionamentos amorosos duram muito mais tempo que outros. Na sequência, segue parte do texto, e o link para você poder conferir no próprio site deles. Peço que leia e comente lá mesmo (há um espaço para isso, no final da página). Além disso, caso não esteja acompanhando a "Portal Neurociências", solicito que comece a acompanhar pois irei publicar ao menos um texto por semana lá. Muito obrigado!
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LOVE NEVER DIES


O compositor britânico Andrew Lloyd Webber é um daqueles artistas que muitos odeiam, muitos idolatram, e uma pequena porcentagem fica no meio termo. Eu faço parte dessa minoria que tanto considera que ele é um músico óbvio e repetitivo, como também que quando ele acerta na fórmula, ele realmente ACERTA, e a prova disso são as trilhas dos seus famosos musicais “Jesus Christ Superstar” (1970); “Evita” (1976); “Cats” (1981); “Sunset Boulevard” (1993) e o principal “The Phantom of the Opera” (1986). Os temas musicais da história (baseada no romance de Gaston Leroux) do homem desfigurado que assombra a Ópera de Paris enquanto nutre uma paixão avassaladora pela soprano Christine garantiram a Lloyd Webber, entre outras coisas, muitos milhões dólares e uma capa na prestigiosa revista “Time”.
   No final dos anos 1990, Andrew começou a cogitar a adaptação musical do livro de Frederick Forsyth “The Phantom of Manhattan” (O Fantasma de Manhattan), que é uma “continuação” um tanto quanto controversa da obra de Leroux, em que após os incidentes narrados na obra original, o Fantasma teria sobrevivido e fugido para os Estados Unidos, onde 10 anos depois reencontra Christine que estava viajando pela América do Norte. Uma trama bem pouco digna da genialidade de Forsyth (conhecido por clássicos como “O Dossiê de Odessa” – 1972 – e “O Dia do Chacal” – 1970) mas que chamou a atenção de Andrew e, após quase 15 anos de reflexão, se transformou naquele que é atualmente seu mais recente trabalho: “Phantom Sequel: Love Never Dies” e teve sua estreia nos palcos do West End – Londres, em 09/03/2010.
     LoveNeverDies_t614Em Março deste ano foi lançado aqui no Brasil um DVD oficial de uma versão australiana desta peça que foi filmada na íntegra. Foi assim que pude assisti-la e vivenciar uma mistura de decepção – por ter um ótimo elenco, mas um péssimo diretor (o que não poderia ficar bom) – e contentamento – pelo fato de as canções serem “bonitinhas”. Digo “bonitinhas” porque apesar de encantadoras e charmosas, não contem o efeito arrepiante que caracterizou a obra anterior. Porém, uma das canções – que, por sinal, batiza a peça: “Love Never Dies” – une uma bela trilha com uma letra esclarecedora e que tem tudo a ver com o tema deste artigo. Interpretada pela personagem feminina principal (Christine Daaé) pouco antes do fim do espetáculo, a canção diz coisas do tipo: “Love never dies/ Love never falters/ Once it has spoken/ Love is yours/ Hearts may get broken/ Love endures” (tradução: “O amor nunca morre/ O amor nunca fraqueja/ Depois de ter sido declarado/ O Amor será seu/ Corações podem se quebrar/ Mas o amor perdura). O que me chamou atenção nessa música, e que me fez escolhê-la para ilustrar o que escreverei na sequência é que, diferentemente da maioria das canções com tema semelhante, esta não é um questionamento, mas sim uma afirmação. Em suma, é uma tese poética que defende a imortalidade do amor, e pronto!
     É claro que a arte não tem o compromisso de ser a verdade! Ela apenas ilustra a perspectiva do artista sobre a realidade que o cerca. Portanto, a causa que esta canção advoga é defendida por muitas pessoas na vida real, assim como outros tantos consideram esta uma visão equivocada e até infantil do amor. A questão da “(i)mortalidade do amor” aparentemente sempre afligiu as pessoas, e então cada um acaba desenvolvendo uma teoria particular para explicar “se”, “como?” e “por quê?” o amor morre. Inclusive, antes de escrever esse texto, lancei em grupos de discussão da internet essa questão e pude verificar muitas respostas variadas. Mas será que, para além da filosofia, a ciência experimental já se debruçou sobre esse tema para investigá-lo profundamente? A resposta é SIM! E o que as investigações descobriram? Afinal, o amor nunca morre? Vamos às evidências!

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Tenha um dia PLENO!

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