Muito obrigado!
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Tenha um dia PLENO!
POR
QUE NÃO GOSTO DE CONSIDERAR O “TVCCHANNELNEWS” UM VLOG, E NEM ME CONSIDERAR UM
VLOGGER?
Thales Vianna
Coutinho
Psicólogo
(CRP12/10175)
Personal & Professional Coach
Personal & Professional Coach
As
palavras não representam – necessariamente – o que elas significam no
dicionário, mas sim o que significam para quem a escuta. O termo “vlog”, por
exemplo, deriva de “videoblog” que consiste numa forma de mídia em que o
produtor (chamado de “vlogger”) realiza vídeos para expor suas ideias a um
público-alvo. Com o crescimento de portais como YouTube, muitos passaram a
fazer valer sua opinião, criando canais específicos para a disseminação delas.
Porém,
com o tempo, o termo “vlogger” passou a ser associado àquelas pessoas muito
influentes na internet, por terem uma opinião ácida, ou serem – de alguma forma
– capazes de atrair a atenção de muitas pessoas. No Brasil, temos muitos
vloggers famosos, como Felipe Neto, PC Siqueira, Cauê Moura, Rafinha Bastos e
outros.
Contudo,
esses vloggers têm como única preocupação: a transmissão de sua opinião pessoal
sobre algo, sem necessariamente recorrer a qualquer tipo de fundamentação
teórica, com a melhor qualidade técnica possível.
Particularmente,
não tenho nada contra a opinião de alguém. Posso discordar de muitas, mas
respeito o direito das pessoas de exercerem sua liberdade de expressão,
principalmente através da internet. Todavia, ao me manifestar no
TVCChannelNews, eu não estou disseminando a minha opinião, mas sim traduzindo os
resultados de pesquisas científicas atuais para uma linguagem que possa ser
compreensível tanto por aqueles com background em psicologia, quanto por quem
nunca ouviram falar em ciência.
A
grande questão é: se os vloggeiros famosos usam suas mídias para expor suas
opiniões, qual a diferença entre a opinião deles e a minha? Nenhuma. Logo, eu
simplesmente posso descartar tudo o que eles falarem, com base simplesmente
naquilo que eu penso ser verdade.
Mas,
no caso do TVCChannelNews, o negócio é diferente! Assim como eu não escolho
falar as coisas que eu falo (apenas escolho pesquisar sobre o assunto, e
relatar os achados da minha revisão de literatura sem qualquer acréscimo ou
censura), quem assiste aos meus vídeos também não pode simplesmente invalidar o
que foi apresentado simplesmente porque ele(a) acha que não é assim que as
coisas funcionam. O comentário feito em um dos meus vídeos, que coloco logo
abaixo, apenas ilustra essa associação entre “vloggeiro” e “formador de opinião”.
Logo,
eu não gosto de dizer que sou um “vlogger” e tenho um “vlog”. Acho melhor me
considerar um “divulgador científico” que tem um “canal de divulgação
científica” (ainda que, no fim das contas, seja – de fato – um vlog): um espaço
em que as discussões são possíveis, e até estimuladas, mas que precisam ser
feitas com base em evidências!
Grato
pela compreensão,
Thales
Vianna Coutinho.====================
Tenha um dia PLENO!
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